domingo, 30 de novembro de 2008

Sou uma Sombra


Por entre os galhos, a solidão,

Em cima das pedras meus passos,

Lentos e calmos,

Começa a chover, molhando meu corpo

No meio do tempo,

Mais adiante uma colina,

De longe ouço o canto dos pássaros,

Meus olhos entristecidos vêem chegar um amor,

Surge então, um sorriso em minha face melancólica,

Mas, passo como uma sombra em um dia escuro,

E meu rosto volta a ser sua dor original
Que deixam
Marcas

Lavo minhas mágoas,

Enquanto a chuva desliza sobre o meu rosto,

Embriagando-me completamente,

Só assim consigo tomar,

Um pequeno gole do cálice da mentira,

E esquecer o mundo em que vivo

Pois, a verdade é dolorosa, como uma sombra sem a luz

E nem o mais belo sorriso

Pode curar as marcas que ela deixa

Dentro de minha alma.



(BY Antonio Joaquim. 2008 .)