Por entre os galhos, a solidão,
Em cima das pedras meus passos,
Lentos e calmos,
Começa a chover, molhando meu corpo
No meio do tempo,
Mais adiante uma colina,
De longe ouço o canto dos pássaros,
Meus olhos entristecidos vêem chegar um amor,
Surge então, um sorriso em minha face melancólica,
Mas, passo como uma sombra em um dia escuro,
E meu rosto volta a ser sua dor original
Que deixam
Marcas
Que deixam
Marcas
Lavo minhas mágoas,
Enquanto a chuva desliza sobre o meu rosto,
Embriagando-me completamente,
Só assim consigo tomar,
Um pequeno gole do cálice da mentira,
E esquecer o mundo em que vivo
Pois, a verdade é dolorosa, como uma sombra sem a luz
E nem o mais belo sorriso
Pode curar as marcas que ela deixa
Dentro de minha alma.
(BY Antonio Joaquim. 2008 .)
(BY Antonio Joaquim. 2008 .)